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Psicologia do Bebé e da Parentalidade

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A relação precoce está na base da saúde mental e da personalidade, pelo que a dificuldade na resposta às necessidades do bebé poderá ter um impacto significativo no seu futuro.

Desde o início da gravidez (mesmo antes), a representação que os pais fazem do seu bebé não é a de um feto em desenvolvimento, mas a de um bebé completo e saudável; é o bebé imaginário, de sonho. No entanto, a confrontação com o bebé real e com os desafios das etapas alucinantes do desenvolvimento trazem muitas vezes angústias e preocupações. “Isto é normal?” é talvez uma das questões mais frequentes que os pais colocam a si mesmos.

O acompanhamento da relação pais-bebé nas etapas mais precoces do desenvolvimento emocional é essencial para a prevenção e/ou o despiste de situações potencialmente  comprometedoras da construção de bases sólidas da personalidade e da saúde mental.

O objetivo da consulta do Bebé e da Parentalidade não é apenas ir ao encontro dos problemas ou das dificuldades que o bebé apresenta. É, sobretudo, ajudar os pais a sentirem-se mais positivos e confiantes na interação com o seu filho, para além de promover uma maior sintonia entre todos.

As principais preocupações dos pais prendem-se com o sono, a alimentação, a resposta à estimulação e a auto-regulação (por exemplo, demorar muito tempo a acalmar-se, chorar demasiado). A maioria dos bebés que vem à consulta não revela qualquer problema, havendo apenas necessidade de ajudar os pais a interpretar a sua linguagem e a responder de acordo com as suas necessidades. O que frustra o bebé? O que o deixa mais inquieto? O que ajuda a acalmá-lo?

Assim, este será um espaço onde os pais podem partilhar as suas angústias, os seus receios, as suas alegrias e as suas expetativas, ao mesmo tempo que vai sendo observada a interação. É através desta observação que o psicólogo vai traduzindo o que se está a passar e vai introduzindo estratégias que permitam uma vinculação adequada.

Os pais podem recorrer a esta consulta com uma preocupação específica ou simplesmente com o objetivo de ir monitorizando o seu desenvolvimento, do mesmo modo que o fazem nas consultas periódicas com o pediatra. Assim, aconselha-se a observação do bebé e da dinâmica relacional com os pais às 3 semanas, entre a 6ª e a 8ª semanas, aos 4, 7, 9, 12, 15 e 18 meses, e aos 2 anos. Aliás, o ideal seria iniciar este aconselhamento no período pré-natal. Esta observação cronologicamente bem demarcada poderá não só potenciar as capacidades da tríade bebé-mãe-pai, mas também ajudar a despistar eventuais alterações emocionais ou do desenvolvimento, permitindo uma intervenção atempada. Partindo da metodologia Touchpoints, de Brazelton, antecipamos as principais etapas e mudanças do bebé, no sentido de preparar os pais para as mesmas, procurando assim reduzir a ansiedade e permitir maior gratificação e tranquilidade na relação .

Outro desafio que frequentemente se coloca após o nascimento do bebé é a alteração da dinâmica do casal e/ou a perturbação emocional de um dos pais (por exemplo, depressão pós-parto). Frequentemente percebe-se que é ao nível do casal ou de um dos progenitores que a intervenção se impõe, sendo necessário repor o equilíbrio para que possam, não só restabelecer a estabilidade emocional individual (ou do casal), mas também, mais uma vez, uma relação mais saudável com o bebé e, consequentemente, evitar situações problemáticas.



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