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FILICÍDIO (III): É POSSÍVEL EVITAR?

10/9/2014

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Apesar do filicídio estar fortemente relacionado com uma perda momentânea de contacto com a realidade, o que dificulta uma intervenção atempada, existem alguns sinais de alerta que podem ajudar a prevenir esta tragédia.

Sinais de depressão grave e prolongada não devem ser desvalorizados, pelo que, sobretudo quando existem crianças, quem rodeia os pais deve ter um papel ativo no incentivo à procura de ajuda psicológica e psiquiátrica, bem como de alertar a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco. Este alerta pode ser feito de forma anónima.

É frequente estas mães terem desabafos do tipo “só queria que ele desaparecesse” ou “só me apetece atirá-lo pela janela”, quando se referem aos filhos em situação de grande exaustão e incapacidade emocional nos primeiros meses de vida da criança. Estes sinais são muitas vezes desvalorizados. Será importante que familiares e amigos se mantenham por perto, evitando o isolamento e incentivando a ajuda psicológica. Se bem que alguns pais possam manifestar esta questão apenas “da boca para fora”, é relativamente fácil perceber quando há um risco real. Este risco é particularmente evidente quando o grau de desadequação e emotividade negativa é de tal forma perturbador, que leva ao afastamento e crítica destes familiares e amigos. É importante que aconteça exatamente o oposto. Por outro lado, a crítica e o afastamento tendem a levar a um sentimento de ostracização que faz com que o pai ou a mãe deixem de manifestar a sua angústia, vivendo-a em silêncio e com menor apoio, o que dificulta a perceção do agravamento da situação.

Os profissionais de saúde têm também um papel importante na prevenção destas situações. Apesar de cada vez mais sensíveis aos fatores psicológicos, os médicos continuam muito centrados no desenvolvimento físico da criança, averiguando pouco e prestando pouca atenção às manifestações emocionais da família. Explorar a dinâmica emocional e familiar dos pais durante uma consulta de rotina é essencial para detetar sinais de risco e para mobilizar as intervenções necessárias.

Publicado originalmente no Psisalpicos

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