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HIPERATIVIDADE: QUANDO O DIRETOR ADORMECE

10/9/2014

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A neurofisiologia e neuropsicologia da PHDA continuam a ser amplamente estudadas, através de técnicas como a Ressonância Magnética, a Ressonância Magnética Funcional, a Magnetoencefalografia e a corrente sanguínea cerebral. Têm sido encontradas, de forma consistente, várias alterações estruturais e funcionais, essencialmente ao nível do funcionamento pré-frontal:

  • Metabolismo mais baixo nas regiões pré-frontais em tarefas de sustentação da atenção;
  • Anomalias nas áreas corticais frontais direitas, nos gânglios da base (particularmente no núcleo caudado), no corpo caloso e no cerebelo;
  • Volume cerebral mais reduzido, menor volume de substância branca global e parieto-occipital posterior;
  • Padrões atípicos do fluxo sanguíneo cerebral, especificamente em áreas corticais pré-frontais, durante o período de repouso;
  • Fluxo sanguíneo diminuído no córtex pré-frontal lateral direito, em ambas as áreas orbitais do córtex pré-frontal e no cerebelo;
  • Aumento do fluxo em regiões corticais posteriores, como o córtex parietal superior e o córtex parieto-occipital esquerdo.

Em síntese, parece existir um distúrbio de hipofrontalidade (baixa ativação do córtex pré-frontal), que envolve também estruturas subcorticais, especificamente os gânglios basais e o cerebelo.

Trocando por miúdos, o córtex pré-frontal é uma espécie de “comando cerebral”, que regula a ação e inibe ou desinibe determinadas respostas. O que se passa na PHDA é que este comando parece estar adormecido, falhando na inibição dos impulsos (daí a agitação). 

Uma vez que os lobos frontais são as últimas áreas do cérebro a desenvolver-se completamente, os sintomas hiperativos poderão ser, em parte, devidos a um atraso maturativo no desenvolvimento dos mecanismos inibitórios. Por outro lado, alterações do funcionamento pré-frontal estão também envolvidas em grande parte dos quadros psicopatológicos. Assim, é importante esclarecer se se trata de uma agitação própria de uma mente e de um corpo ainda pouco amadurecidos, de alterações da saúde mental ou de PHDA propriamente dita.

O vídeo que se segue traz-nos uma representação interessante do que se passa no cérebro de um indivíduo com PHDA, como se fosse um filme sem diretor:

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