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PSICOTERAPIA NA INFÂNCIA: PORQUÊ?

10/9/2014

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Os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento sócio-afetivo da criança e para a formação da sua personalidade enquanto adulto. É nesta fase precoce que vai sentir o meio como seguro ou inseguro, gratificante ou frustrante, que vai conhecer os seus limites e os do outro, com base nas respostas que recebe do pai e da mãe e na interação que estes estabelecem consigo. Alterações na resposta às necessidades físicas ou emocionais do bebé ou da criança podem ter um impacto muito negativo na sua saúde mental, que poderá ficar assente em vivências de desamparo.

A criança não tem a mesma capacidade que o adulto para se expressar verbalmente. Agressividade, birras, medos, xixi na cama, dificuldades em dormir ou comer, choro fácil, apatia, são muitas vezes a forma de manifestar que algo se passa e lhe está a causar sofrimento. No entanto, existe uma certa tendência a desvalorizar os sinais que a criança vai dando e a apostar na “esperoterapia” (esperar para ver), muitas vezes recomendada pelos médicos.

A criança está em crescimento, pelo que é necessário discriminar se as alterações ou dificuldades que apresenta são um problema do seu desenvolvimento ou uma etapa normal do seu processo evolutivo.
Uma avaliação e intervenção atempadas podem minimizar o risco de agravamento e instalação de quadros psicopatológicos complexos. Quanto mais tarde se inicia esta intervenção, maior o impacto das experiências desorganizadoras e, consequentemente do seu sofrimento, e maior a dificuldade de alteração de dinâmicas relacionais perturbadoras.

O processo de avaliação e psicoterapia na infância tem início com uma recolha detalhada de informação junto dos pais, com vista à averiguação das suas preocupações e da história pessoal e familiar. A criança é um elemento integral e fundamental na família, pelo que o contexto familiar assume um papel preponderante no seu desenvolvimento e, consequentemente, na compreensão da problemática e na psicoterapia.

Na psicoterapia infantil, é necessária uma abordagem especializada, que vá de encontro às fragilidades e capacidades da criança, através do seu meio privilegiado de comunicação: o brincar. Através do desenho, do jogo simbólico, das histórias, da dramatização, o psicoterapeuta ajuda a criança a descobrir as suas emoções, necessidades e potencialidades, e a expressá-las de forma mais ajustada, facilitando a contenção emocional e promovendo a transformação adaptativa.

Grande parte dos quadros psicopatológicos no adulto tem origem em vivências precoces. Como tal, a psicoterapia infantil é essencial para a construção de um adulto com melhores recursos emocionais e maior capacidade de gerir a relação consigo próprio e com os outros.

Publicado originalmente no Psisalpicos 

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